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Janeiro 10, 2017

Quem é Gaspar Ramos, o protector dos árbitros perseguidos?

Gaspar Ramos, antigo dirigente do Benfica, veio no dia 6 de janeiro, acusar o Porto e Sporting CP de utilizarem os árbitros para justificar os deslizes ocorridos. Afirma ainda que o “Benfica faz bem em colocar-se à margem destas polémicas na arbitragem”.

Continuando, refere que “os árbitros são pessoas humanas (nota: a Ciência desconhece a existência de pessoas não humanas) e estão a ser tratados como bodes expiatórios. Cometem erros, mas certamente não de forma propositada. Está a criar-se uma situação de pressão sobre os árbitros, mas não é assim que se resolvem os problemas. A classe tem de ser apoiada e tranquilizada para produzir melhor. Esta pressão é má para todos e para o futebol. E continua, “está a criar-se uma situação que já aconteceu no passado”.

 

Está tudo bem explicado, como o famoso “Sistema”, o qual Benfica e Porto digladiam-se há décadas, funciona. Querem somente exercer o poder sobre a arbitragem, de forma a controlarem artificialmente o campeonato nacional da modalidade desportiva à qual denominamos de futebol. O Sporting CP defende um campeonato limpo, sem erros grosseiros, onde todos são tratados da mesma forma.

Gaspar Ramos, o homem íntegro

  1. Aquando da nomeação de Nuno Almeida e de Luís Ramos, para jogo do Benfica com o Belenenses em fevereiro de 2016, para a 21.ª jornada, Gaspar Ramos, “sugere uma maior atenção à equipa de arbitragem e considera que os actuais dirigentes do clube da Luz devem estar atentos e preocupados”. E reforça, pois “é bom que tenham os olhos abertos, para que não venham, de novo, a cometer erros tão graves como aqueles que cometeram“.Aquando da nomeação de Nuno Almeida e de Luís Ramos, para jogo do Benfica com o Belenenses em fevereiro de 2016, para a 21.ª jornada, Gaspar Ramos, “sugere uma maior atenção à equipa de arbitragem e considera que os actuais dirigentes do clube da Luz devem estar atentos e preocupados”. E reforça, pois “é bom que tenham os olhos abertos, para que não venham, de novo, a cometer erros tão graves como aqueles que cometeram“.

  2. Na última jornada do campeonato 2015/2016 Gaspar Ramos levantou-se contra a possibilidade de Hugo Miguel ser nomeado para o jogo final do Benfica uma vez “o Miguel tem uma situação que pode levantar suspeitas. Tem uma ligação indireta ao Sporting, através da marca que veste os leões. Por essa razão, acho que não faz sentido a nomeação. Ele solicita “que sejam escolhidos árbitros isentos, livres de qualquer suspeita, para mais tarde não levantar problemas.

    Gaspar Ramos pretende que o Benfica condicione a nomeação de um juiz devido à sua actividade profissional, representante de uma empresa de equipamentos desportivos que equipa diversas equipas, e para azar de Hugo Miguel, equipa também o Sporting CP. Os árbitros podem ser adeptos do Benfica, seguir páginas de apoio ao mesmo, fazer likes e afins, não levantando nestas situações quaisquer questões de falta de rigor e isenção, porque são livres e de consciência tranquila. Só não podem ter qualquer ligação profissional com uma empresa com relações empresariais (um fornecedor) com o Sporting CP.Portanto, aquelas palavras de dia 6, de apoio aos árbitros, à tranquilidade para produzir melhor, à retirada de pressão foi um lapso.

  3. Em 2006, Jorge Coroado deu uma entrevista ao Correio Sport sobre a sua passagem pelo mundo da arbitragem. Sem margens para quaisquer dúvidas, sobre as maiores pressões que sofreu durante a sua carreira de árbitro, nomeia Luís Filipe Vieira e Gaspar Ramos como as pessoas que mais o condicionaram. Luís Filipe Vieira impediu-o de assumir o cargo de Vice-presidente do Conselho de Arbitragem em 2002.

  4. O mesmo Jorge Coroado recorda numa noutra entrevista, que após um célebre dérbi, Gaspar Ramos depois de uma derrota encontrava-se descontrolado, tendo o antigo árbitro expulsado-o da área onde se encontrava. Derivado a esse episódio, a FPF instaurou-lhe um processo disciplinar. Do Conselho de Justiça da FPF veio Sampaio Nora, relator do processo, que viria a ser parte integrante da lista de Vale e Azevedo no Benfica. Coincidências.

Gaspar Ramos tem duas faces: uma dissimulada de bonzinho, de santo protector dos árbitros, e outra genuína, demoníaca, onde ataca, coage e condiciona os árbitros.

A TSF e o Record reproduziram uma ficção, sem qualquer trabalho prévio de investigação, não verificando o passado obscuro desta personagem, não respeitando o seu código deontológico.

No Estatuto do Jornalista (Lei 1/99, publicada em 1 de Janeiro, alterada pela Lei n.º 64/2007, de 6 de Novembro, com rectificações feitas pela Declaração de Rectificação n.º 114/2007, da Assembleia da República) é referido:

Artigo 14.º Deveres

1 – Constitui dever fundamental dos jornalistas exercer a respectiva actividade com respeito pela ética profissional, competindo-lhes, designadamente:

1.Informar com rigor e isenção, rejeitando o sensacionalismo e demarcando claramente os factos da opinião;

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