Corria a época de 2014/15 e um dos nomes que se faziam os adeptos Sportinguistas sonhar, ao ver os jogos da equipa B, era o de Wallyson Mallmann.
Alto, com boa entrega ao jogo e capaz na recuperação de bola cumpria no processo defensivo. Mas o médio mostrava ter tudo para ser um excelente box-to-box pela qualidade que demonstrava depois com a bola no pé.
Técnica, boa decisão e capaz tanto de distribuir bem jogo como até de rematar. Um daqueles projectos de jogador que entusiasmam os adeptos. Sem espaço no entanto no plantel principal seguiu para um empréstimo de uma temporada ao Nice.
Começou bem, mas entretanto lesionou-se e nunca mais conseguiu ganhar o lugar. Fez parte da pré-época com o plantel do Sporting, mas voltou a ser cedido a ver se ganhava espaço na Bélgica, seguindo o exemplo anos antes de William Carvalho.
Esta segunda experiência falhou por completo, tendo apenas completado dois jogos. Regressou agora ao Sporting, e o Moreirense mostrou-se interessado.
Por causa do maneira como está escrito o regulamento da liga ninguém percebe ao certo se podia ser registado como emprestado ao clube de Moreira de Cónegos depois de ter seguido Ary Papel (para perceber o caso ver o artigo sobre Spalvis).
Ficar em Alvalade estagnaria a carreira. Como tal esta solução parece interessante. Foi em definitivo para o Moreirense, mas ficando o Sporting com 70% do passe, e uma opção de recompra caso o jogador volte a mostrar o que mostrou há dois anos.
Um bom negócio para todas as partes, e mais um motivo para manter o Moreirense como um parceiro a ter em conta.
Este texto Explicando o negócio de Wallyson Mallmann para o Moreirense foi publicado originalmente aqui Sporting Com Filtro.
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