Sou sincero, não vi o jogo do Braga com o Benfica por inteiro. É um jogo que me diz pouco, e acabei por não ter o tempo todo que previa por isso passei desta vez.
Chegado ao trabalho não pude deixar de ouvir os benfiquistas do costume a dizer que o resultado era justo, e que até pecava por escasso.
Quando interpelados por outro colega sobre a bola ao poste que tinham sofrido logo disseram que esta tinha sido a única oportunidade do conjunto de Jorge Simão.
Há hora de almoço, num acto pouco comum, acabei por folhear o jornal A Bola. Lá tem uma coisa curiosa, um mapa dos remates de cada clube, tirando os interceptados.
Este foi o do Benfica:
Três remates, sendo dois deles enquadrados. Juro que fiquei a pensar se me tinham voltado a exagerar nos dados de um jogo sobre o Benfica na máquina de café. Bem, na realidade o Braga poderia ter feito ainda menos.
Mas eis o quadro do Braga:
Esperem lá. Mas não tinha sido só aquela bola ao poste? Mas não tinha sido um jogo avassalador por parte do Benfica, com os seus 3 remates contra os 11 do Braga?
E só para ficar ainda mais confuso fui ao whoscored ver quem tinha sido o melhor em campo para os especialistas internacionais: Júlio César. Porra, para um gajo que não teve trabalho deve ter feito algo especial.
E antes que venham já dizer que o Rio Ave jogou melhor que o Sporting, aceito isso. E até me deu no fundo algum prazer.
Há muito tempo que o Sporting não ganhava um jogo em que não fosse o melhor em campo por muito. E isso faz muita falta também numa prova destas.
Este texto Quando factos do Jornal A Bola desmentem o que os Lampiões dizem foi publicado originalmente aqui Sporting Com Filtro.
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