Ao final de 4 anos (e não 2) no SLB ninguém (adeptos, direcção, etc) queria lá o Jorge Jesus.
O presidente foi o único que percebeu que era necessário ele ficar, a bem do projecto e da estabilização de métodos, estruturas, organização, cultura, exigência, etc.
No 2º ano dele lá, ao fim de 3 jornadas, tinham 0 pontos…estavam virtualmente fora da corrida ao título!
Claro que tendo acesso a outros mercados e outras capacidades financeiras, conseguiram, ainda assim, lutar por outros objectivos, como a liga Europa (2 finais e um meia-final).
Os resultados da continuidade estão à vista.
Por muitos outros factores que existam (e há, como sabemos), tudo leva o seu tempo e lá, ele teve-o.
E agora, um treinador muito menos conceituado também tira partido da máquina montada e até qualquer jogador da formação, por mais “miúdo” que seja, surge na equipa principal com naturalidade e sem se criarem “guerras” com os veteranos que por vezes são relegados para 2º plano… é a cultura do clube que foi criada… os jogadores servem o clube, não o contrário… como desde há muitos anos parece acontecer no SCP.
ENORME tiro no pé, se vier a acontecer….mas como sempre, só irão perceber isso tarde demais…
Como vamos deitar fora a experiência, conhecimento e cultura de exigência, de ganhar e de melhorar deste treinador (mesmo que seja fala-barato, bronco, egocêntrico…tudo isso)?
Texto enviado para o Sporting Filtro por um leitor, sobre Jorge Jesus e o Sporting que fez todo o sentido passar para um artigo mesmo.
Este texto Jorge Jesus – Aprender com o que os outros fizeram foi publicado originalmente aqui Sporting Com Filtro.
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